Blog do Prof.João Baiano

EDUCAÇÃO PARA VIDA!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ÚLTIMAS NOTÍCIAS


 
PRÊMIO INCENTIVO À EDUCAÇÃO 2011!




Maria Baiano com os filhos João e Damiana e o jovem David Lennon

Momento dos fogos!

cerca de 2500 pessoas se fizeram presentes no evento!



 
O prêmio “Perozé Ana dos Santos”, uma eventualidade que ocorre todos os anos, veio na versão 2011 com um novo visual! Dessa vez a festa foi em estilo tropical, já que no decorrer dos outros anos, sempre tem sido um evento com roupas esporte fino. Com um número bem maior de pessoas, e dessa vez em um local bem arejado, os professores da rede municipal puderam desfrutar do elegante evento que abrilhantou a versão incentivo à educação 2011 na Escola Agrícola. A noite de premiação teve por volta dás 20:00 horas da quinta feira(17) seu início,onde uma equipe de humoristas animaram o público presente,além da chuva de fogos de artifício que clareou o céu.Um momento muito bonito também  foi a solta dos balões que a organização distribuiu em cada mesa.
Não poderia ser diferente, os elogios voltados para o grande anfitrião da festa o “Professor Odaír José”, que deu um grande exemplo de ética, de proposta e foi lisonjeado por todo o reconhecimento do competentíssimo trabalho que vem realizando no decorrer dos anos à frente da secretaria de educação.
Estima-se que a eventualidade contou com cerca de 2.500 pessoas.

JUVENTUDE

Adolescentes de hoje: sem foco ou com foco diferente?




                                         ( por Maria Baiano)


“Grande quantidade e pouca qualidade” é um clichê bastante usado quando o assunto é a infinidade de dados que recebemos hoje em dia, principalmente quando o assunto são as mídias digitais. Se em parte pode ser verdade, algumas pessoas administram bem o que aprendem. Os mais velhos esforçavam-se para manter o foco, e estranham a capacidade dos jovens de se dedicarem a vários afazeres ao mesmo tempo. A convergência de mídias é real para eles: ao mesmo tempo em que estudam, navegam pela internet, usam o telefone celular, ouvem música e até mais. Muitos da geração anterior acham que há algo errado nessa inundação de dados, com enorme déficit de atenção e pouca profundidade temática.

Será que há mesmo algo errado com eles?. “Nossos jovens não estão se encaixando em nossas projeções e, por isso, estamos pensando que pode haver algo errado com eles”.

Estamos chegando a um ponto importante da história do uso da tecnologia: os jovens conectados passam a disputar mercado com seus antecessores e, por isso, passam a ser repelidos com uma série de rótulos. Para ele, o “abismo tecnorrelacional” se acentua. “Para muitos  com mais de 40 anos, a intensidade e a variedade dos objetos de linguagem já atingem uma velocidade quase insuportável.”

Ao contrário dos mais velhos, os jovens estão acostumados a essa rapidez vertiginosa. Muitos deles já nasceram nessa era, e para eles é tudo muito normal. Aprendem a viver e estão crescendo nela. Em contraste, a maioria dos que já passaram dos 40 têm uma maneira de pensar mais linear. Preferem terminar um raciocínio antes de emendar em outro. Quem pensa assim, tende a achar que os mais novos não aprendem direito por não se aprofundarem o suficiente, dada a rapidez com que trafegam entre os assuntos.

Tudo ao mesmo tempo!

Como uma geração que cresceu assistindo a um único canal de tevê por horas seguidas (antes do controle remoto) e a ler textos impressos com atenção exclusiva pode entender um adolescente com oito, nove janelas abertas de vez na tela do computador enquanto fala ao telefone, faz um lanche e também vê televisão (mudando de canal a todo momento, controle na mão). Eles se viciaram nessa rapidez, e podem administrá-la a seu favor, mesmo que outra pessoa, de fora, não entenda isso. Claro, gente com dificuldade de foco ou com facilidade para prestar atenção em várias tarefas sempre existiu, independentemente da geração. Mas a tendência da multitarefa é maior com as novas mídias

O conhecimento diferente pode parecer ignorância, se visto de fora. “Nós dependíamos da memória, eles dependem das buscas. Nós resumíamos textos, eles condensam listas, buscam por categorias, tipos, formatos, datas, assuntos, temas, palavras-chave e tags. Não aceitamos nem o modo como fazem a gestão de suas amizades e os acusamos de manterem fazendas de falsos amigos representados por carinhas de FacebooK. “Se não tornarmos mais flexíveis nossas premissas e frequentarmos um pouco mais os espaços multitarefa por onde os jovens fluem, as novas pontes entre nós nunca irão aparecer.”

Segundo os especialistas em educação (que a vê de forma inovadora), “quando a maturidade bloqueia a transformação, surge a velhice”. Cada um tem exatamente aquilo que precisa para viver, em seu tempo, a seu modo. “Não precisamos funcionar como os jovens, mas precisamos saber que o nosso modo não é mais o único.”



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