Blog do Prof.João Baiano

EDUCAÇÃO PARA VIDA!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Notícias em destaque!



FESTEJO DE SÃO RAIMUNDO EM VARGEM GRANDE-MA!






Prof.João Baiano ladeao pelos jovens Coroataenses Lidya Neves e Fernando



Prof.João ladeado pelos jovens Coroataenses Leonardo e Jonas



Fiéis pagando promessa




Santuário de São Raimundo em Vargem Grande-MA







Prof.João Baiano ao lado da imagem de Nossa Senhora das Dores









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O sol nem saiu e os vaqueiros já vão chegando à igreja em Vargem Grande, região norte do Maranhão, a maioria vem de longe e chega vestida a caráter em nome de uma devoção a São Raimundo dos Mulundus.

Eles vencem os degraus da escadaria e ao pé do cruzeiro cumprem um ritual de irreverência e fé.

E se a igreja fica pequena pra tanta gente, o santo sai às ruas seguido por uma multidão, são vaqueiros, lavradores, quebradeiras de coco... mais de trinta mil fiés seguem em romaria. O percurso de 7km até o povoado Paulica onde fica a igreja do Santo Vaqueiro.

São Raimundo Nonato dos Mulundus não é reconhecido pela igreja, por isso quem segue na berlinda é o outro Raimundo Nonato, o santo espanhol, mas isso não faz diferença na vida dessa gente, o vaqueiro que viveu por aqui a mais de 200 anos foi santificado pela fé popular.

Conta a história local, que Raimundo Nonato era um vaqueiro do povoado de Mulundus, teria morrido na lida para pegar o gado na caatinga, com o passar dos tempos levou fama de milagreiro na região.

A romaria marca a abertura do festejo de São Raimundo que dura 9 dias, depois de 3 horas de caminhada os romeiros chegam ao destino movidos pela fé.






Tambor de criola que animou o festejo



Prof.João Baiano se encontra com Bita do Barão no sítio de seu Tio Raimundo Baiano na cidade de Vargem Grande e consegue entrevista exclusiva para o blog!










Em Codó, autodefinida como a “capital mundial da feitiçaria”, os tambores marcam o ritmo da campanha eleitoral

Mestre Bita do Barão de Guaré é o pai-de-santo mais bem-sucedido, respeitado, amado e temido do Maranhão. Vive a 290 quilômetros de São Luís, em Codó, cidade que se intitula “capital mundial da feitiçaria”. Existem ali, para uma população de 111 mil almas, 260 terreiros de umbanda e mais de 200 “mesinhas” informais. Mestre Bita se apresenta como “comendador da República”, exibindo a comenda que ganhou em 1988 do então presidente José Sarney. Os rituais praticados por ele diferem da umbanda tradicional. Não cultua “espíritos”, por exemplo, mas “encantados”. “Sabe quando um barco, sem mais nem menos, some no mar?”, pergunta. “São os encantados.”

Foram “encantamentos” que pintaram o pano de fundo de um bom romance do escritor José Sarney, O Dono do Mar, livro cheio de histórias sobre navios que afundam e voltam nas noites gemendo assombrações entre as ondas. Com razão, a obra acabou considerada um belo exemplar de “realismo mágico” por gente de peso como Claude Lévi-Strauss, Jorge Amado e Darcy Ribeiro.

Em Codó, surrealismo é mato. Das brenhas da cidade, na Ribeira do Itapicuru, saiu o terecô, culto afro-brasileiro desenvolvido no local por uma horda de escravos que chegou para trabalhar nas lavouras de algodão e ainda servir de exército contra índios barra pesada que incendiavam as fazendas. O primeiro branco a pisar em terras codoenses (1719), padre João Villar, foi trucidado a pauladas pelos índios urubus que pretendia catequizar. Em 1873, 15 anos antes da abolição daescravatura, havia 6.550 escravos em Codó, uma enormidade.

Mestre Bita virou uma instituição. Recebe verbas estaduais para promover a grande festa dos orixás, que dura uma semana inteira de agosto. Há distribuição de comida, passeatas e, à meia-noite do dia 13, dia feio, o ponto alto: o esperado “cruzamento da corrente direita com a esquerda”, comandada pelo Exu Tranca Rua das Almas, um dos clássicos de Bita. Em 1999, o governo do Estado enviou R$ 20 mil para ajudar a celebração popular da Tenda Espírita de Iemanjá, terreiro do pai-de-santo-comendador. Em 2010, foram R$ 50 mil e, em 2011, R$ 60 mil. Roseana Sarney diz admirar Bita e conta que “uma vez” esteve por lá. Desse encontro ficou a foto com ela que Mestre Bita mandou emoldurar na entrada de seu terreiro.

Mas as relações com os Sarney não são assunto sobre o qual Mestre Bita gosta de falar. Acredita que seu nome só andou aparecendo na imprensa do Sul para prejudicar Roseana. Também ficou magoado com os relatos de suas aparições demoníacas e supostas malas de dinheiro vivo presenteadas por políticos locais. “Sou filho de Deus, devoto de São Francisco”, argumenta.



Prof.João Baiano com o comendador da República ! o Mestre Bita do Barão



Raimundo Baiano com o Mestre Bita do Barão


Mestre Bita do Barão com o prefeito de Vargem Grande Dr.Miguel



Prof.João Baiano ladeado por Bita do Barão e Janaína(filha do Mestre Bita)


Josineide,Prof.João Baiano,Dr.Miguel (prefeito de Vargem Grande) e Raimundo Baiano


Prof.João Baiano ladeado pela avó Maria Tibére e uma das romeiras que veio na caravana de Codó








O FORÇA DO MARACÁ DE BITA DO BARÃO




Prof.João Baiano quis saber o que Barão tem de tão bom para atrair tanta gente famosa, a maioria políticos. O que o senhor tem de tão magnético? Perguntou. “palavra certa,pensamento positivo e trabalho bonito”, respondeu Bita.

Prof.João Baiano– dizem que a força do maracá de Mestre Bita faz qualquer político sentar na cadeira que quiser? rsrsrs“Até hoje, nunca bateu errado, toda vez dá certo”, garantiu o pai de santos dos políticos em resposta.

Prof.João Baiano-Qual sua relação com o Cristianismo?

Bita do Barão- Admiro muito a igreja Católica pelo respeito que recebo! respeito também os pastores e o protestantismo apesar do preconceito sofrido pelos mesmos.

Pai Bita agradeceu a entrevista sedida para o blog Coroatá Jornalismo, afirmando que isso ajuda na divulgação de sua religião tirando alguns estigmas e garantiu ao Prof.João Baiano que o mesmo tem  uma estrela muito forte e afirmou também que enchergou muito Axé em sua caminhada,elogiando o jovem pela sua determinação e humildade.

“Isso é muito bom que outras pessoas venham conhecer, porque muita gente interpreta levando para outros caminhos. Nós somos de Deus, nós trabalhamos com os santos”, garantiu o Mestre Biata do Barão em entrevista ao blog Coroatá Jornalismo.











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